O ano chegava silenciosamente ao fim, um ano de alegria e sofrimento, felicidade e infortúnio, sucessos e fracassos. A missa de ação de graças no final de um ano de muito trabalho levava, nas vilas, numerosos fiéis à igreja na noite de Ano Novo. O padre anunciava o número de nascimentos, casamentos e falecimentos que ocorreram no ano que passou. De costume, todos os clubes maiores organizavam tômbolas ou bailes, para os quais se levavam as conhecidas »Pingili«, trouxinhas com comida, que eram então repartidas. À meia-noite, os rapazes disparavam os rojões, saudando o novo ano e todos se desejavam felicidades.
Foto: Aquarela, Stefan Jäger
Fonte: A História de Entre Rios